
Olhar penetrante,
de fêmea felina,
olhar de menina,
sedutor, transparente,
lembrnça latente...
Olhar de medusa,
de deusa, de musa,
olhar que paraliza,
doce mas que hipnotiza...
Olhar camaleônico,
amor platônico,
enigmático, catatônico...
Te perdi de vista em meio a tormenta,
paixão violenta me deixou no chão!
E nem mesmo a calmaria trouxe abrigo à noite fria,
te procuro noite e dia andando sem direção.
Notívago, insone, refém do silêncio, vago na noite sem tempo nem espaço.
Sou vencido pelo cansaço, pela falta de opção.
No peito uma dor, um aperto, uma ferida que sangra, estranha sensação.
A saudade do teu abraço hoje é adaga de puro aço cravada no meu coração.
(A.Belinazzo)
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